ABSTRACT Purpose to verify the efficacy of speech therapy in the early return of oral intake in patients with post-orotracheal intubation dysphagia. Methods It was a double-blinded randomized controlled trial for two years with patients of intensive care units of a hospital. Study inclusion criteria were orotracheal intubation>48hours, age≥18 years old, clinical stability, and dysphagia. Exclusion criteria were tracheotomy, score 4 to 7 in the Functional Oral Intake Scale (FOIS), neurological disorders. Patients were randomized into speech treatment or control group (ten days of follow-up). The treated group (TG) received guidance, therapeutic techniques, airway protection and maneuvers, orofacial myofunctional and vocal exercises, diet introduction; the control group (CG) received SHAM treatment. Primary outcomes were oral intake progression, dysphagia severity, and tube feeding permanence. Results In the initial period of study, 240 patients were assessed and 40 (16.6 %) had dysphagia. Of this, 32 patients met the inclusion criteria, and 17 (53%) received speech therapy. Tube feeding permanence was shorter in TG (median of 3 days) compared to CG (median of 10 days) (p=0.004). The size effect of the intervention on tube feeding permanence was statistically significant between groups (Cohen's d=1.21). TG showed progress on FOIS scores compared to CG (p=0.005). TG also had a progression in severity levels of Dysphagia protocol (from moderate to mild dysphagia) (p<0.001). Conclusion Speech therapy favors an early progression of oral intake in post-intubation patients with dysphagia. Clinical Trial Registration: RBR-9829jk.
RESUMO Objetivo verificar a eficácia da fonoterapia no retorno precoce da via oral em pacientes com disfagia pós-intubação orotraqueal. Métodos Ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego, realizado por dois anos com pacientes de Unidades de Terapia Intensiva de um hospital. Os critérios de inclusão foram in tubação orotraqueal>48 horas, idade ≥18 anos, estabilidade clínica e disfagia. Foram excluídos pacientes com traqueotomia, 4 a 7 pontos na Escala Funcional de Ingestão Oral (FOIS), distúrbios neurológicos. Os pacientes foram randomizados para grupo tratado (GT) ou grupo controle (GC) (dez dias de acompanhamento). O GT recebeu orientações, técnicas e manobras terapêuticas, exercícios vocais e miofuncionais orofaciais, introdução da dieta por via oral; o GC recebeu tratamento SHAM. Os desfechos foram progressão da ingestão oral, gravidade da disfagia e via alternativa de alimentação. Resultados Inicialmente foram avaliados 240 pacientes, desses 40 (16,6%) apresentaram disfagia. Trinta e dois pacientes preencheram os critérios de inclusão e 17 (53%) receberam terapia fonoaudiológica. A permanência da alimentação por sonda foi menor no GT (mediana de 3 dias) em comparação ao GC (mediana de 10 dias) (p=0.004). O tamanho do efeito da intervenção sobre o t empo de permanência com sonda nasoentéroica foi estatisticametne significativo entre os grupos (Cohen's d=1.21). O GT apresentou progresso nos escores FOIS em comparação ao GC (p=0.005). O GT também teve uma progressão nos níveis de gravidade do PARD (de disfagia moderada a leve) (p<0.001). Conclusão A terapia fonoaudiológica favorece uma progressão precoce da ingestão oral em pacientes pós-intubação com disfagia. Registro de Ensaio Clínico: RBR-9829jk.
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