Abstract Introduction: Evidences of possible effects of early age otitis media with effusion in the central auditory processing, emphasize the need to consider such effects also in subjects with chronic otitis media. Aim: To investigate and analyze the impact of non-cholesteatomatous chronic otitis media on central auditory processing in teenagers. Methods: This is a study in which 68 teenagers were recruited, 34 with a diagnosis of non-cholesteatomatous chronic otitis media (study group) and 34 without otological disease history (control group). The evaluation of the subjects consisted of: anamnesis, pure-tone threshold audiometry, speech audiometry and a behavioral test battery for assessment of central auditory processing. Results: A statistically significant difference was found between the means observed in the study and control groups in all tests performed. An association was found between the control group and subgroups of the study group with unilateral alterations in all tests. An association was shown between the results for the control group and study group for family income, with a greater impact on subjects with a lower income. Conclusions: Non-cholesteatomatous chronic otitis media affects the central auditory processing in teenagers suffering from the disorder, and monaural low-redundancy hearing is the most affected auditory mechanism. Unilateral conductive changes cause more damage than bilateral ones, and lower family income seems to lead to more changes to the central auditory processing of subjects with non-cholesteatomatous chronic otitis media.
Resumo Introdução: As evidências de prováveis efeitos de otite média com efusão precoce no proces-samento auditivo central, ressaltam a necessidade de se considerar tais efeitos também em sujeitos com otite média crônica. Objetivo: Investigar e analisar o impacto da otite média crônica não colesteatomatosa no processamento auditivo central em adolescentes. Método: Estu do para o qual foram recrutados 68 adolescentes, 34 com diagnóstico de otite média crônica não colesteatomatosa (grupo de estudo) e 34 sem história otológica (grupo controle). A avaliação dos indivíduos consistiu de: anamnese, audiometria do limiar auditivo para tons puros, audiometria vocal e bateria de testes comportamentais para avaliação do processamento auditivo central. Resultados: Foi encontrada uma diferença estatisticamente significante entre as médias observadas nos grupos de estudo e controle em todos os testes. Foi encontrada uma associação entre o grupo controle e os subgrupos do grupo de estudo com alterações unilaterais em todos os testes. Houve associação entre os resultados dos grupos controle e de estudo para a renda familiar, com maior impacto nos indivíduos com menor renda. Conclusões: A otite média crônica não colesteatomatosa afeta o processamento auditivo central em adolescentes, a audição monoaural de baixa redundância é o mecani smo auditivo mais afetado. Alterações condutivas unilaterais causam mais danos do que as bilaterais e a menor renda familiar parece conduzir a mais alterações no processamento auditivo central de indivíduos com otite média crônica não colesteatomatosa.
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